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Para a comemoração dos 20 anos de aniversário de nossa escola, foi realizado um concurso cultural para a criação do Hino e um Lema para a escola.
Foi definido para a criação do lema a participação do 1º ao 6º ano, e para o Hino a participação de 7º, 7ª e 8ª séries.
A letra do Hino foi criada pela aluna Hellen da 7ª série e a música está sendo trabalhada pelo monitor Guilherme, acadêmico do Curso de Música da UPF.
O trabalho foi intenso, pois para o Hino, os alunos tiveram que pesquisar todo o histórico da escola, conhecer a caminhada desde o início. Mas muito produtivo, pois seus comentários a respeito foram de que nunca imaginaram as dificuldades passadas pelo grupo que lutou pela criação da escola.
Na próxima terça-feira, 14 de agosto, a Escola Municipal de Ensino
Fundamental Romana Gobbi estará completando 20 anos de atividade, no
empenho para uma educação de qualidade. Situada no Loteamento Santo
Antônio, a Escola é fruto de muitas reivindicações e lutas da
comunidade local. Atualmente, conta com 230 alunos, de 1º Ano a 8ª
Série, uma excelente equipe de 30 professores e 6 funcionárias e uma
estrutura que melhorou muito nesses vinte anos.
Com o olhar voltado para o desenvolvimento das potencialidades dos
educandos, enfatizando o respeito à diversidade, a inclusão, a
valorização da vida e do ambiente, desenvolve os Projetos Escola em
Tempo Integral, PDE e Mais Educação, além dos Projetos 'Sinal Verde
para Leitura' e 'Planeta Terra: cidade e cidadania'.
Para comemorar esta data, os educandos foram desafiados a criar um
slogan e um hino para a Escola. Os Anos Iniciais (1º ao 5º)
'Escola Romana
Gobbi: lugar de estudar e ser feliz', de autoria de Luís Henrique
Aquino Mendes, do 3º Ano B. A criação do hino ficou a cargo dos Anos
Finais, sendo escolhido o de autoria de Héllen Azevedo, da 7ª Série, o
qual recebeu arranjo musical do acadêmico Guilherme Velho Xavier, do
Curso de Música da UPF.
No dia 14, a partir das 9h30min, haverá uma solenidade comemorativa,
com apresentações artísticas e homenagem a pessoas que fizeram parte
dessa história. O encerramento será abrilhantado com o Coral da UPF.
Dentre as atividades desenvolvidas pelos educandos, durante este mês,
destacamos algumas produções do 3º Ano:
"Eu gosto da minha Escola porque nela me ensinam a ler. Aqui sempre
tem coisas legais, como as professoras, a diretora, o Turno Integral,
a informática e a física. As professoras são como minha mãe, me fazem
aprender e me deixam ensinar. Os colegas são muito amigos e sempre
brincam. Na Escola aprendi a ser uma pessoa boa e vou lembrar disso
sempre" (Gefersson Tailon Schmitt).
"Eu amo a minha Escola, porque ela mudou minha vida" (Robson dos
Santos Neris).
"A Escola Romana Gobbi é legal, adorável e muito divertida. Ela é
importante e um presente pra mim" (Taís Pedroso).
"Romana Gobbi, eu amo você, porque tu me ensina aprender e crescer"
(Felipe Becchi).
"Eu adoro a minha Escola, é a mais bonita e a que mais educa. Amo
minha professora, o Turno Integral e a Física. Nela aprendi a ler, a
escrever e muitas coisas legais. Minha Escola é charmosa e me faz
feliz" (Ruan Teilor de Oliveria).
Lema da escola:
"LUGAR DE ESTUDAR E SER FELIZ"
Autor Luiz Henrique de Aquino Mendes, aluno do 3º ano B
Autores do Hino da Escola
HINO DA ESCOLA
HISTÓRICO DA ESCOLA
Gobbi: lugar de estudar e ser feliz', de autoria de Luís Henrique
Aquino Mendes, do 3º Ano B. A criação do hino ficou a cargo dos Anos
Finais, sendo escolhido o de autoria de Héllen Azevedo, da 7ª Série, o
qual recebeu arranjo musical do acadêmico Guilherme Velho Xavier, do
Curso de Música da UPF.
No dia 14, a partir das 9h30min, haverá uma solenidade comemorativa,
com apresentações artísticas e homenagem a pessoas que fizeram parte
dessa história. O encerramento será abrilhantado com o Coral da UPF.
Dentre as atividades desenvolvidas pelos educandos, durante este mês,
destacamos algumas produções do 3º Ano:
"Eu gosto da minha Escola porque nela me ensinam a ler. Aqui sempre
tem coisas legais, como as professoras, a diretora, o Turno Integral,
a informática e a física. As professoras são como minha mãe, me fazem
aprender e me deixam ensinar. Os colegas são muito amigos e sempre
brincam. Na Escola aprendi a ser uma pessoa boa e vou lembrar disso
sempre" (Gefersson Tailon Schmitt).
"Eu amo a minha Escola, porque ela mudou minha vida" (Robson dos
Santos Neris).
"A Escola Romana Gobbi é legal, adorável e muito divertida. Ela é
importante e um presente pra mim" (Taís Pedroso).
"Romana Gobbi, eu amo você, porque tu me ensina aprender e crescer"
(Felipe Becchi).
"Eu adoro a minha Escola, é a mais bonita e a que mais educa. Amo
minha professora, o Turno Integral e a Física. Nela aprendi a ler, a
escrever e muitas coisas legais. Minha Escola é charmosa e me faz
feliz" (Ruan Teilor de Oliveria).
Lema da escola:
"LUGAR DE ESTUDAR E SER FELIZ"
Autor Luiz Henrique de Aquino Mendes, aluno do 3º ano B
Autores do Hino da Escola
HINO DA ESCOLA
Letra: Hellen Azevedo
Música: Guilherme Velho Xavier
Romana Gobbi
Romana Gobbi
Para um futuro
promissor!
Resultado de lutas
constantes
sem parar, sem
fraquejar.
Era o objetivo de todos
construir uma escola
para o povo.
Tantas lutas com
respeito e humildade
comoveram as
autoridades
e foi assim construída
no ano de 92.
Romana Gobbi
Romana Gobbi
Um sonho com muito
ardor!
Foi chamada Romana
Gobbi
em homenagem a uma
nobre senhora,
pelo exemplo de caráter
e empenho pela
sociedade.
Esta escola é exemplo
de grandeza
todos que por ela
passam
são guerreiros de
muita coragem
que a levam no coração.
Romana Gobbi
Romana Gobbi
Educando com amor!
HISTÓRICO DA ESCOLA
A luta pela construção de uma escola pública neste local, iniciou em 1989. O presidente da Associação de Moradores, Sr. Lorivan Bortolotte, convocou várias reuniões com os moradores e foram enviados vários abaixo-assinados ao Prefeito, os quais não tiveram êxito.
A partir daí iniciou uma peregrinação de audiências com o Prefeito e seu secretariado. Até que em 1990 os responsáveis resolveram construir um “galpão” ao lado da capela, como provisório por 60 dias, até a construção da escola. No entanto, este galpão tornou-se definitivo. Entre assembleias de moradores, abaixo-assinados, audiências, reportagens dos Jornais da Cidade e da RBS, mostrando a situação caótica da escola “um galpão amarrado por arames em algumas árvores e encostado no barranco”, até um plebiscito foi realizado. A diretora da escola na época, recebeu a visita de uma pessoa de confiança do secretário de educação, que ordenou que a mesma não concedesse entrevistas e nem permitisse filmagens da escola. O presidente sabendo do acontecido e entendendo que a intensão era a desmobilização foi motivado a convocar a comunidade para se deslocarem até a Prefeitura, na manhã de 27 de agosto de 1991 e exigir do Prefeito o fim da “enrolação” e definir algumas metas.
Em 4 de setembro de 1991, a área é desapropriada através de acordo amigável. Finalmente em outubro as máquinas iniciam o preparo do terreno. Em dezembro iniciou a construção que só foi concluída em julho de 1992. O nome da escola gerou polêmicas na comunidade. Ele foi proposto por um vereador da época que sempre se mostrou contra a luta da comunidade pela construção da escola. Os moradores revoltados realizaram assembleias e encaminharam pedido à Câmara de Vereadores, pela não aceitação do nome proposto, mas ficou engavetado. O referido vereador quis na verdade homenagear a patrona por terem sido vizinhos no Capingüí.
Finalmente a escola foi inaugurada em 14 de agosto de 1992.
Patrona
Romana Antônia Grotto Gobbi nasceu no dia 1º de agosto de 1911 em Nova Palma, município de Cachoeira do Sul, filha de Romano Grotto e Regina Dallanora Grotto.
Casou-se em 21 de janeiro de 1933 na cidade de Tapera com Victorino Gobbi, fixando residência em Saldanha Marinho.
Em 1939 mudou-se para Passo Fundo, vindo residir no interior do município, na localidade de Capingüí, onde a família trabalhou na agricultura, instalando também uma serraria.
Dona Romana, como era conhecida, juntamente com seu esposo, sempre se empenhou na construção de uma escola e uma capela na localidade. Desse esforço, surgiu a Capela São Judas Tadeu e uma Escola Municipal. Para tal a família Gobbi fez a doação do terreno.
Como o local era de difícil acesso, as professoras que se deslocavam da sede do município para a localidade, eram abrigadas na residência de D. Romana. Ela as recebia com alegria, pois reconhecia os elevados serviços que as professoras prestavam à comunidade. Ela não era mulher de muitas letras, estudou até a 3ª série do ensino primário, o que não lhe diminuiu a grandeza de caráter e disposição para o trabalho, sempre ao lado do esposo e dos filhos, na serraria, na agricultura, nos afazeres domésticos.
Em 1959, D. Romana veio morar em Passo Fundo, na Av. Presidente Vargas, no Bairro São Cristóvão. A família estabeleceu-se no ramo comercial com uma padaria e supermercado.
De vida religiosa muito intensa, D. Romana integrava a comissão que iniciou o processo de construção da Igreja São Cristóvão. Com sua disponibilidade e trabalho, soube conquistar um vasto círculo de relações e amizades.
Um exemplo de vida deixou D. Romana para seus filhos: Benito casado com Elenita Dallanora; Branca casada com Gentil Ferri; Bonfilho casado com Elenice Ricci; Benvinda casada com Olicio Brocco; Beno casado com Cleomar Busato; Gilda casada com Carlos Quadros; Aurora casada com Edgar Chiodelli; Regina casada com Luiz Piovesan; José Carlos casado com Nádia Chedid; Helena casada com Paulo Radaelli e Júlia Beatriz, solteira.
Por suas qualidades e exemplo de vida para seus filhos, netos e comunidade é que foi escolhida para ser a patrona da Escola Municipal localizada na Rua Roberto Silveira , no Loteamento Santo Antônio, no Bairro São Cristóvão.